No início de abril, Ekaterina Fedyaeva, uma russa de 28 anos de idade, passou por uma cirurgia em um hospital de Ulyanovsk, no oeste da Rússia, para retirada de cistos ovarianos. O que deveria ser um procedimento de pequeno risco e simples acabou se transformando em um pesadelo chocante e fatal.
Durante o procedimento cirúrgico, que envolvia a administração de solução salina nos órgãos internos, a equipe de cirurgiões se confundiu e trocou a substância por formalina, uma solução que possui doses concentradas de formaldeído, utilizada para o embalsamento e conservação de cadáveres. Após a percepção do erro médico, a equipe cirúrgica tentou fazer uma lavagem nos órgãos internos de Ekaterina, mas já era muito tarde para salvá-la. Ela foi embalsamada viva.
A sogra de Ekaterina, Valentina Fedyaeva, em entrevista, contou sobre os momentos após a cirurgia, quando a paciente percebeu que estava morrendo e comunicou isso a sua mãe. Logo após, seus órgãos começaram a falhar e ela precisou ser conectada a aparelhos para se manter viva. Ela viveu por cerca de 14 horas com a formalina no corpo, antes de falecer.
Rashid Abdullov, Ministro da Saúde, Família e Bem-Estar Social da região de Ulyanovsk, comentou o caso que, segundo as palvras usadas por ele, é "uma terrível tragédia": "Minhas profundas condolências para a família e parentes de Ekaterina Fedyaeva. Essa é uma terrível tragédia. Nós vamos prover todos os cuidados necessários para a família. Os culpados pela tragédia já foram responsabilizados e as agências investigadoras continuam a trabalhar". O Tweet pode ser visto na reprodução abaixo, em russo:
A Agência Médico-Biológica Federal da Rússia confirmou que Ekaterina foi transferida já em estado crítico para o hospital BurnazyanFederal Medical, em Moscou, onde ela veio a óbito.
Fonte: The Verge, The Washington Post